Antes da implementação da plataforma "Inã", a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) de Goiás enfrentava desafios substanciais em seus processos de fiscalização e denúncia ambiental. As denúncias eram predominantemente feitas por telefone, enquanto os procedimentos administrativos e de fiscalização eram realizados de forma manual, baseados em registros em papel. Essa abordagem resultava em uma gestão morosa, burocrática e pouco eficiente, dificultando assim a proteção adequada dos recursos naturais do estado.
Além disso, a ausência de uma plataforma integrada e eficaz também acarretava dificuldades na gestão dos fiscais ambientais. Isso acontecia devido à falta de ferramentas especializadas e à desconexão entre as análises executivas e a realidade no campo, bem como à dificuldade na identificação das áreas de infração por causa da falta de visualização geográfica detalhada. Os processos analógicos e burocráticos contribuíam para a lentidão, enquanto a falta de indicadores claros dificultava a avaliação do impacto das ações de fiscalização. Tais obstáculos comprometiam severamente a capacidade da SEMAD Goiás de conduzir uma fiscalização ambiental eficaz e de tomar decisões informadas para a preservação do meio ambiente.